terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E tu, quem és?

Um pequeno esclarecimento, com nenhuma intenção de ser bilhete de despedida do blog ou uma carta suicida.

Há algum tempo que não fazia login no blog e para meu espanto; quando o fiz hoje, havia um comentário um tanto quanto lamentável a respeito dos meus textos...

Quero deixar claro para quem lê meu blog porque gosta dos meus posts, para quem lê por curiosidade ou para aqueles que não têm nada para fazer e lêem. Tudo o que escrevo, quando de fato não é de minha autoria, dou os devidos créditos. Porém, quando sou eu mesma quem escreve o texto, não assino meu nome... Como o blog é meu, não vejo tal necessidade.

Não me considero boa com palavras, não é sempre que quero expor meus acontecimentos pessoais em geral, portanto não posto com tanta frequência. Posto apenas quando me dá vontade e hoje senti que havia necessidade. Não para dar uma resposta a esta pessoa “amável” e “querida” que deixou o comentário, mas para todos aqueles que respeito e que vez em quando passam por aqui.

Bom mesmo é ser verdadeiro em tudo o que se faz, em tudo o que se escreve e em tudo que se diz, mas existem muitas pessoas que falam coisas demais e por trás do que falam, existem sentimentos e estes sentimentos não são os que quero para perto de mim.

Posso ser tudo o que penso ser, posso ser isso, aquilo e um pouco mais, ou um pouco menos. Mas não deixo de ser eu mesma em momento algum e não me faltam verdades a serem ditas, poucas vezes escritas, porém autênticas. Pois quem muito quer se mostrar, nada há de ser.

Como diz Martha Medeiros em “O Direito de Calar” “(...) Nossos palavrões e nossas medíocres palavrinhas, poucas delas alcançando a comunicação desejada e quase nenhuma chegando perto do que somos de verdade."

São apenas... Coisas da vida.