quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cada qual com o seu dom.

Vou escrever um pouco (só um pouco, ha ha) sobre um dom que tenho, e pra falar a verdade, que DOM! Cada qual com seu, uns desenham perfeitamente, outros curam com as mãos, outros cozinham bem pra caramba, outros costuram, cada qual com seu talento e o meu? Fazer arte!
Sou desastrada, com uma intensidade que me dava medo, hoje já estou “anestesiada” e acho tudo normal. Mas isso não é de agora não, já faz tempo, desde criancinha, como a foto aí embaixo. Claro um pouco mais gorda, e um pouco menos desastrada que hoje. Eu pensei que com o passar dos tempos eu iria melhorar, mas que nada fui me aperfeiçoando cada vez mais na arte das “cagadas”.
É algo assim incontrolável, totalmente involuntário, até parece que o destino conspira para todos esses acontecimentos. É incrível a mira que tenho para acertar um lugar que não pode ser tocado, até parece que não sei calcular a distância entre meu corpo aos objetos, sempre derrubo, esbarro, quebro, tropeço, caio, me machuco, e pior... às vezes sobra pra quem está do meu lado.
Alguns acontecimentos:

• Aula de ballet (5 anos) – é já fiz ballet (minha mãe achava que eu iria emagrecer com essas malditas aulas de ballet, eu odiava), mas adivinhem por quê sai? Minha delicadeza na coreografia, meus passos mesmo que sem querer, eram milimetricamente calculados para acertar a cabeça, a barriga, as pernas das outras “bailarinas” e sempre uma filha da mãe saia chorando.

• Nessa mesma idade - andando de bicicleta na calçada da minha casa, um carro da casa vizinha sai da garagem de ré, não me vê, e quase passa por cima de mim, sorte que pegou a bicicleta primeiro (desastrada, porém esperta!), por isso o carro parou (essa meu anjo estava de plantão).

• Mais ou menos nessa idade, ainda histórias com bicicleta – ao invés de frear na descida, pedalei o máximo que pude para ficar mais emocionante a descida... Resultado: (Foto 1). PS – Sempre tem um filho da puta pra registrar esses momentos.
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• Futebol na aula de educação física... Dei uma “rasteira” na garota (sem querer, tá?!), no outro dia ela foi à escola com a perna engessada. Ah, no futebol, chutar a bola nas partes baixas dos garotos, é inevitável!

• Num sábado ensolarado, perfeito pra se divertir. Eu e minhas amigas fomos para o balneário. Logo na chegada, desci do carro e "plaft"! Sai escorregando morro abaixo, com a queda bati a cabeça no chão, tive que ficar quieta por uns instantes porque minha cabeça estava latejando de dor. Passada um pouco a dor, sai de onde estava descansando e desci pra nadar. Adivinhem? Dei nós nos pés e espatifei no chão. E novamente, sempre tem um filho da puta pra registrar esses momentos (Foto 2). Um pouco mais tarde, todas descendo e subindo pelo tobogã, na maior animação e eu no meio, sobe e desce, ninguém se machucou, EU desci pelo tobogã, e quando fui subir pelas escadas, escorreguei e fiz um rasgo na perna, saiu sangue pra caramba, quase estraguei o passeio, pois queriam me trazer pra cidade pra dar pontos no corte, resultado: adquiri uma cicatriz na perna que vai me acompanhar por muito e muito tempo... E outra vez, teve um filho da puta pra registrar esse momento (Foto 3). (Na foto estava com a perna na água pra cessar o sangue).

• Entre outros, já caí no meio de um parque de diversão, “quase” caí na fila da comunhão dentro da igreja, isso porque eu estava procurando onde estava sentada; pois havia esquecido onde estava sentada (ótima memória, hein?!), já derrubei uma barra de ferro na academia, com uma “peitada” sutil;
Isso sem contar as vezes que saio do banho de toalha, e começo andar pela casa; chão úmido, pessoa com “boa” coordenação motora = corpo para um lado, e toalha... Ahh! Longe de vista! Muitas e muitas outras histórias.

• O último desastre mais vergonhoso foi no aniversário de 15 anos de minha amiga – eu estava dançando, empolgada com o ritmo da música, quando dei por mim estava no chão no meio do salão, e pior, levei minha amiga para o chão junto comigo... Pra que passar vergonha sozinha se você tem amigos para dividi-la? Fingi que nada aconteceu, porque cair é normal, mas aprender a cair e levantar com classe, como se nada tivesse acontecido, é coisa de profissional no assunto.


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira,
no pior momento e de modo que cause
o maior dano possível.
(Lei de Murphy)

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