segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nasi em Astorga...

O rock está vivo e passa bem, obrigada.
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Nasi (Marcos Valadão Rodolfo), nascido em São Paulo, é um cantor brasileiro dos gêneros: Rock'n'roll, Pop, Blues, Pop Rock. Era vocalista da banda de rock Ira.
Era chamado de "Nazi" pelos amigos do colégio por seu estilo de vestir meio punk, mesmo sendo contra a qualquer movimento fascista ou nazista. Começou a escrever seu apelido com S, "Nasi" para não haver essa associação que sempre faziam com o nazismo.
Atualmente, Nasi faz shows de carrera solo por todo Brasil, marcando presença na minha cidade, no norte do Paraná, ontem dia 01 de novembro, no A.T.C, veio em Astorga através da produção da Fórmula 4 eventos e Rafael Almeida (rafinha). Na noite também teve a participação de 2 bandas de Astorga : Golpe Federal e Mr. Maboo.

Haroldo Júnior fez uma entrevista com o Nasi, e esta é uma das perguntas – O conteúdo na íntegra está na edição 44 do semanário Folha Regional e no blog do Haroldo Júnior.
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Qual o significado de tocar rock’n roll em uma cidade de 25.000 habitantes como Astorga, sendo que, por várias vezes, você tocou para esse público em apenas uma noite?
Para mim é muito estimulante. Nessas horas de certa forma é como se eu estivesse me mostrando pela primeira vez e ainda com muito mais responsabilidade. No sentindo de que eu tenho uma expectativa sobre as coisas que eu fiz com o Ira, com meu trabalho solo, sobre o meu futuro e até com a banda Relespública que eu tenho uma parceria muito forte. O Paraná é um Estado maravilhoso onde as cidades mais modestas de população têm uma qualidade de vida, cultura e informação invejável em termos de Brasil. Vou na tranqüilidade sabendo que as pessoas conhecem a minha música e a minha história.
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(Danilo, Nasi e eu.)

É raro termos shows de Rock and roll em nossa cidade, fiz questão de conhecer o novo trabalho desse ícone do rock nacional. Conheço quase todas as músicas, e a história desse cantor. Fui ao show com expectativas de ser um bom show, mas caramba! Elas foram mais que superadas, pois o show foi muito, muito melhor que eu imaginei. Além de tocar algumas músicas consagradas por ele e pelo Ira, Nasi mostrou se um grande interprete, com um repertório selecionado de rock nacional e alguns internacionais.
E ontem presenciei na hora em que ele estava cantando um momento de inquietude, celebração, entrega. Naquele momento a música ganhou uma outra dimensão, quando ela é aliada a performance do cantor ali em cima do palco, há um palmo de seu nariz, é algo absurdamente fantástico. Depois de horas gritando, pulando, dançando, cantando e me emocionando, o sentimento que eu tive foi de alma lavada.
Que o nosso Wolverine continue a trilha de um longo caminho musical.
Parabéns aos organizadores da Festa. E por favor, não demorem pra trazerem outros shows como esse... Afinal
O rock está vivo e passa bem, obrigada”.

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