sábado, 19 de dezembro de 2009

Flowers

“...Flores

São recatadas

Ficam vermelhas rosas pro mundo ver

Mas enquanto não são notadas

São como flores sem porquê

Flores

Se reparadas

Ficam mais belas, prosas por todo ser

Flores sempre tão enfeitadas

Só necessitam de atenção...”


Sempre achei que esse negócio de receber flores era uma tremenda bobagem. Sinceridade, achava um dinheiro jogado fora; pois pensava como alguém pode dar para outra pessoa que se ama flores, sendo que a coitada foi cortada da planta, consequentemente ela está morta e vai murchar e como isso pode ser símbolo de tal romantismo? Logo vinha em minha cabeça a imagem padrão daquele homem padrão dando flores padrão pra uma mulher padrão com intenção padrão que é arrumar uma namorada padrão, isso nas melhores das intenções. Às vezes quando via tal cena, alguém recebendo flores ou mandando flores, logo vinha aquela frase junto: flores para uma flor. Que patético. Nossa, tinha vontade de chacoalhar a pessoa e dizer: - Vai uma criatividade aí, moço? Mas, quando EU comecei a receber flores, minha opinião começou a mudar, comecei a me perguntar: Ouuu Caroline, e aquela bobagem toda sobre “receber” flores? Vi que as coitadas das flores não tinham nada a ver com isso, e sim, fazia imagem de como as outras pessoas que recebiam ou mandavam flores, parecendo que fosse por obrigação da conquista. No meu caso não, as flores constantes não eram e nem são para conquistar. E sim para me encantar, para provar que tinha alguém que gostava de me dar flores, de todos os tipos, de todas as cores, de todas os cheiros. Comecei a analisar a FLOR em si, vi que ela não é aquele protocolo sem sentido que tem que se cumprir numa ocasião especial, mas sim um jeito amável e carinhoso da pessoa que te ama tornar um dia comum em uma ocasião mais que especial, como foi o meu dia de hoje. Posso afirmar com certeza, eu comecei a gostar de receber flores.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Outros caminhos, novas escolhas.


É preciso correr riscos,

seguir certos caminhos e abandonar outros

Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo!


(Paulo Coelho)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Espera, desejo e anseio...


Hoje ela estava deitada com o pensamento a mil, quando ela notou já era DEZEMBRO, e estava pensando o que aconteceu com ela durante o ano, o que está acontecendo neste momento, e o que ela desejaria que acontecesse até o final deste ano. E... sentimentos confundiam-se. Ela nunca foi de fazer “retrospectiva” perto do final de ano, mas hoje ela fez; aliás, de umas semanas pra cá, ela tem feito quase que diariamente. Quando percebeu que o ano estava acabando começou a lembrar que é em dezembro que ela mais vai sentir falta de ter alguém para beijar, para abraçar, atravessar as ruas da cidade de mãos dadas, iluminadas para o Natal. É em dezembro que ela deseja ser feliz, fazer feliz, ela deseja sorrir, fazer sorrir. É em dezembro que vão ficar marcados alguns dos acontecimentos da vida dela que pra sempre serão lembrados, dia 21 de dezembro sua formatura de 8ª série e ela queria ter com quem dividir a sua entrada, o baile, o momento. Ela não queria dividir só os dissabores da vida, mas também e principalmente as alegrias. E ela vai sonhando com sorrisos iluminados, assim como a alegria da cidade que está iluminada desde ontem em comemoração ao Natal. E vai... Dezembro está passando, todas as pessoas alegres comemorando, e ela sem ter com quem comemorar, então trancou-se no seu quarto e dormiu. Alívio é a palavra que marca seu coração. Alívio, por mais um dia ter passado, mudou de dia da semana, hoje já é terça, mas há algo que não muda, pois ela não tem quem abraçar e nem com quem festejar, assim como o dezembro do ano passado que ela passou sozinha. Então ela vai dormir novamente, pra outra noite passar. E ela espera, deseja, anseia que dezembro que vem ela tenha uma outra história melhor pra contar. Já que dezembro é o nascimento de Jesus, é o mês que também podem nascer muitos sonhos, então... Deixem-na sonhar.

Caroline Lima

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sem "mas..."

Esse meu silêncio... pode parecer muito estranho, pois fui sempre de falar, reclamar, reivindicar, discutir, de não parar quieta no lugar, hoje estou aqui, calada, parada e observando...
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... Observando a minha vida, a sua vida, e outras vidas. E continuo calada, parada e observando. Não vou atrás, não ligo, não choro. Apenas parada, calada e observando. E você quer mesmo saber o porquê desse silêncio? Apenas porque não tenho forças para falar, não consigo, não sei o que falar, ou sei exatamente o que quero falar e por algum motivo, palavras não se juntam. Troquei toda aquela minha agitação, minhas risadas, minhas piadinhas, minhas ironias, minhas brincadeiras, meus “bolas fora”, minhas conversas por silêncio. Sem "mas...", fico aqui apenas calada, parada e observando. Mas, na verdade, meu silêncio é um grito, sei que o mais alto de todos, pois ele vem da alma, e só aqueles que amam de verdade conseguem ouvi-lo.
Caroline Lima

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dar valor ao que se tem.


"O Amor...
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!"

Cecília Meireles

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"... Uma tórrida história de amor."

Wuthering Heights é um romance de 1847 escrito por Emily Brontë.
Versões do livro em filmes:
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1939
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1992

2005


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Acho que quase todas adaptações cinematográficas feitas de obras literárias dificilmente condizem com o original. Assisti primeiro ao filme para depois ler o livro. Assim, é impossível não associar o primeiro ao segundo; imagens do filme invadiam meus pensamentos a toda hora enquanto lia o original. Não assisti a 1ª e nem a 2 ª versão do filme, apenas a última de 2005, na minha opinião é uma história cativante, possui diálogos intensos, envolve valores humanos. É uma história de amor inicialmente não correspondido, tempestuoso e intenso, assim como os vendavais. É uma história que o casal não são tecnicamente perfeitos. Ele, é sombrio, rude, um anti herói romântico e ela uma garota geniosa, teimosa, que não sabe lidar com suas emoções, os dois tem vários defeitos, possui ambições, pensamentos diferentes, almejam objetivos opostos. O amor dos dois é diferente dos outros livros de romance, essa é uma história triste, porém intensa, no melhor estilo gótico de ser. O amor deles não os fortalecem, pelo contrário os destroem, mesmo os dois tendo um sentimento tão forte e arrebatador a vida os separa, e um dos principais motivos dessa separação é o temperamento difícil dos dois. É um amor que permanece vivo diante da morte, como um vento forte, destruidor, uivante, sem trégua. O filme peca pela velocidade, a íntegra do livro é repleta de detalhes minuciosos. Mesmo tendo preferido mil vezes ler o livro, o filme me trouxe emoção, pois mostra a falta de compreensão, falta de paciência, falta de amor, de humildade, a falta de coragem de enfrentar o mundo por causa de um amor. Ao mesmo tempo que é bonito é muito triste. É um filme que envolve vários sentimentos e o principal deles, o amor, o mais nobre sentimento, capaz de gerar muitos dramas por várias e várias gerações.
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A melhor versão da música Wuthering heights por: Angra

http://www.youtube.com/watch?v=sna5aqdIqwE&feature=related

terça-feira, 24 de novembro de 2009


"Eu sou um mistério pra mim mesma. E se me achar esquisita, respeite também: até eu fui obrigada a me respeitar".

Clarice Lispector.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

We can be heroes, just for one day...

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Eu fico imaginando a minha vida sem música, como ela seria, e acho que seria um imenso TÉDIO. Eu penso em música o tempo todo. Ouço música para estudar, pra fazer os serviços de casa (aí então haja música!), quando estou à toa, quando estou com amigas, até pra tomar banho levo o rádio junto comigo ao banheiro. Sempre me pego cantando um verso, um refrão de alguma música, e sempre, sempre mesmo, em qualquer momento tem uma boa música me acompanhando. A música é uma ótima companhia para mim, ela deixa meu pensamento voar, mais voar pra muito longe, e me faz muitas vezes ir além... Faz com que eu mergulhe na memória. Existem canções que tornam se inesquecíveis, por inúmeros motivos, marcar uma paixão intensa, uma paixão passageira, um momento inesquecível, um grande amor, um encontro tão esperado, um momento triste, outro alegre, outro demasiadamente alegre, enfim, não importa o motivo, mas pelo menos uma música na vida de qualquer um trás alguma recordação.
E tem aquela música que não sai do seu pensamento, eu estou com HEROES de David Bowie na cabeça há um bom tempo e ela não sai de forma alguma do meu pensamento. Eu vou dormir sinto vontade de ouvir, eu acordo eu ouço, no meio do dia eu ouço, em qualquer hora do dia todo.


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Heroes, é tema do filme Christiane F. grande clássico do cinema alemão, adaptação de uma obra literária homônima, que relata a difícil realidade dos jovens alemães no início da década de 80. Não deixando de lado de forma alguma a importância social do filme, afinal de contas, ele escancarou para a grande massa a problemática das drogas entre adolescentes e pré-adolescentes, Christiane F. conta a história de uma garota de 13 anos que se envolve com drogas e prostituição por amor, por amar um garoto que passa por esse tipo de problema.
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Fonte: Projeto Autobahn.
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Eu assisti o filme e li o livro, o filme deixa muito a desejar, não mostra todos os acontecimentos que estão escritos no livro. O livro trás fotos exclusivas das pessoas citadas e dos lugares frequentados pelos mesmos, que deixam a estória ainda mais emocionante. A imagem e o som do filme não são de boa qualidade, mesmo assim gostei de ter assistido o filme primeiro, pois todas as passagens do livro vinham em forma de imagens em minha mente. A escolha da música Heroes se encaixa perfeitamente nessa história de amor às avessas. Christiane F. foi criado com intenção de mostrar à todos o caminho sem volta que os usuários de drogas tende a seguir, um caminho curto, outras vezes tortuoso e quase sempre sem volta. Todo vício começa com pouco: um vinho com coca-cola, um baseado, uma cervejinha, um cigarro. Se a mente está vazia, a droga entra e toma espaço. Se a droga se instala, mais um jovem se vai do mundo.
Caroline Lima.

domingo, 22 de novembro de 2009

side a - side b

LADO A

Eu tenho micro system, tenho MP4, ouço música no computador, meu celular tem música, meu rádio relógio toca CD, a era digital trás inúmeros benefícios, a praticidade de manuseio e armazenamento dos cd’s, é indiscutível. Mas o LP - Long Play me encanta, sou apaixonada por discos de vinil. Eu gosto de ouvir meus LP’s naquele antigo e pré histórico 3 em 1, é aquele mesmo! Rádio, toca disco e K7 (receiver /amplificador/ tuner/ tape deck).
Pegar um paninho “flanelado” para limpar o disco, tomar cuidado para não riscar, ter carinho pela “vitrola”, arrumar a agulha, acertar o pitch, trocar de lado, isso é muito bom. Ficar olhando o equalizador gráfico, as faixas de frequência que são definidas, fixas e acionadas por botões deslizantes, que permitem aumentar ou reduzir individualmente seu volume, o display onde, em forma de curvas, é mostrado um gráfico do tipo decibéis x freqüência; é muito bom ver aquelas ondas a cada tipo de instrumento na música serem modificadas a todo momento. O vinil é bom de manusear. O cheirinho do acetato. As capas são grandes, quase um pôster, e mostram riquezas de detalhes, de cores e formas, é só comparar uma capa de LP de uma banda, com uma capa de CD, aliás, nem dá para se comparar. O vinil é absolutamente nostálgico. Ver os pick-ups (o "braço" que segura a agulha) se mover sozinho é show. Ver onde começa e onde termina a música, voltar um pouquinho antes na “linha” exata do trecho da música. Quando você está ouvindo música e de repente o som começa a engasgar, pular e ficar com estalinho, dá a maior raiva, não vou negar, mas é só colocar, ou melhor, ter a paciência em equilibrar uma moedinha em cima da agulha, o trem vai que vai, é só continuar a curtir um som e a festa continua do lado B.


LADO B

sábado, 21 de novembro de 2009

Sintonize-se

Escute essa canção
Que é prá tocar no rádio
No rádio do seu coração
Você me sintoniza
E a gente então se liga
Nessa estação...
Aumenta o seu volume
Que o ciúme
Não tem remédio...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Uma boa oportunidade para mudar de idéia...

Debbie Harry, Joan Jett e Cyndi Lauper farão parte da coleção Barbie
.
A Mattel, empresa responsável pelas bonecas Barbie, anunciou que lançará uma coleção inspirada nas divas da música dos anos 80.
Debbie Harry, Joan Jett e Cyndi Lauper serão as cantoras retratadas e ganharão versões em brinquedo. As bonecas devem chegar às lojas perto do Natal.
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A Barbie Ladies of the 80s Debbie Harry Doll é a primeira boneca da nova coleção e captura a vocalista e letrista do grupo Blondie, que fez muito sucesso no começo dos anos 80 com a música “Call Me”. A Barbie de Debbie Harry está em pré-venda na Entertainment Earth por US$55,79.
Call me:


A boneca Barbie Ladies of the 80s Joan Jett Doll homenageia a guitarrista que marcou os anos 80 com a inesquecível “I Love Rock 'n' Roll”.
I love Rock 'n' Roll:
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A terceira Barbie da coleção é a Barbie Ladies of the 80s Cyndi Lauper Doll autora de um dos maiores sucessos da década de 1980: a música “Girls Just Want to Have Fun”.
Girls Just Want to Have Fun:
http://www.youtube.com/watch?v=Mft3_A6qtRA

Devo admitir, nunca gostei de bonecas - quando as ganhava, raspava suas cabeças, pintava as unhas de preto, e dava para minha cachorra mastigar - e nem de bichinhos de pelúcia que só servem pra dar alergia - quando os ganhava, esquartejava os (que vergonha, mas era tãaao legal! Muahaha). Hoje minhas Barbies estariam inteiras, se essas bonecas tivessem sido lançadas alguns anos atrás. Adorei a idéia de transformar essas mulheres que agitaram os anos 80 pela personalidade e estilo, em bonecas rockers. Acho que uma das razões desse lançamento das bonecas seja um jogo de marketing, por causa do lançamento do filme “The Runaways”, que contará a história da roqueira Joan Jett. Mas, quem sai ganhando são os fãs dessas mulheres admiráveis. Mudei de idéia, EU QUERO AS MINHAS – Debbie and Joan
. (OBS: dessas, eu prometo que cuidarei bem)

domingo, 15 de novembro de 2009

Eternal Flame.

Nunca ninguém me olhou como ele naquela noite de setembro.
Ninguém havia prestado tanta atenção em mim como ele prestou.
Era um olhar de quem apreciava quem realmente sou.
A minha alma estava transparente pra ele.
Parecia que ele via em mim algo além do que eu mesma podia enxergar,
e ele conseguia me despertar uma alegria por tê-lo conhecido.
E hoje entendo que aquele olhar, de setembro,
foi um olhar diferente de todos que já vi,
foi um olhar de amor.
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Caroline Lima.
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The Bangles - Eternal Flame.
Feche seus olhos, me dê sua mão, querido.
Você sente meu coração batendo?
Você entende? Você sente o mesmo?
Estou apenas sonhando?
Isto que esta queimando é uma chama eterna?
Eu acredito que está destinado a acontecer, querido.
Eu te observo quando você está dormindo.
Você pertence a mim. Você sente o mesmo?
Estou apenas sonhando?
Ou isto que está queimando é uma chama eterna?
Diga meu nome, o sol brilha através da chuva...
.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Distinguir aquele que vai ficar e o que vai partir.



As garotas aprendem muito enquanto crescem...
Algum dia você vai conhecer um homem maravilhoso
e ter seu próprio final FELIZ.
Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos
nos imploram pra nós esperarmos por ele!
A inesperada declaração de amor, da regra a exceção, mas às vezes,
estamos tão concentradas em achar nosso final feliz
que não aprendemos a ler os sinais.
Como distinguir entre os que nos querem e os que não?
Distinguir aquele que vai ficar e o que vai partir?
Final feliz no meu caso, é só seguir em frente.
Ou talvez, o final seja este, porque eu nunca, nunca duvidei que
esse amor poderia dar certo
.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cada qual com o seu dom.

Vou escrever um pouco (só um pouco, ha ha) sobre um dom que tenho, e pra falar a verdade, que DOM! Cada qual com seu, uns desenham perfeitamente, outros curam com as mãos, outros cozinham bem pra caramba, outros costuram, cada qual com seu talento e o meu? Fazer arte!
Sou desastrada, com uma intensidade que me dava medo, hoje já estou “anestesiada” e acho tudo normal. Mas isso não é de agora não, já faz tempo, desde criancinha, como a foto aí embaixo. Claro um pouco mais gorda, e um pouco menos desastrada que hoje. Eu pensei que com o passar dos tempos eu iria melhorar, mas que nada fui me aperfeiçoando cada vez mais na arte das “cagadas”.
É algo assim incontrolável, totalmente involuntário, até parece que o destino conspira para todos esses acontecimentos. É incrível a mira que tenho para acertar um lugar que não pode ser tocado, até parece que não sei calcular a distância entre meu corpo aos objetos, sempre derrubo, esbarro, quebro, tropeço, caio, me machuco, e pior... às vezes sobra pra quem está do meu lado.
Alguns acontecimentos:

• Aula de ballet (5 anos) – é já fiz ballet (minha mãe achava que eu iria emagrecer com essas malditas aulas de ballet, eu odiava), mas adivinhem por quê sai? Minha delicadeza na coreografia, meus passos mesmo que sem querer, eram milimetricamente calculados para acertar a cabeça, a barriga, as pernas das outras “bailarinas” e sempre uma filha da mãe saia chorando.

• Nessa mesma idade - andando de bicicleta na calçada da minha casa, um carro da casa vizinha sai da garagem de ré, não me vê, e quase passa por cima de mim, sorte que pegou a bicicleta primeiro (desastrada, porém esperta!), por isso o carro parou (essa meu anjo estava de plantão).

• Mais ou menos nessa idade, ainda histórias com bicicleta – ao invés de frear na descida, pedalei o máximo que pude para ficar mais emocionante a descida... Resultado: (Foto 1). PS – Sempre tem um filho da puta pra registrar esses momentos.
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• Futebol na aula de educação física... Dei uma “rasteira” na garota (sem querer, tá?!), no outro dia ela foi à escola com a perna engessada. Ah, no futebol, chutar a bola nas partes baixas dos garotos, é inevitável!

• Num sábado ensolarado, perfeito pra se divertir. Eu e minhas amigas fomos para o balneário. Logo na chegada, desci do carro e "plaft"! Sai escorregando morro abaixo, com a queda bati a cabeça no chão, tive que ficar quieta por uns instantes porque minha cabeça estava latejando de dor. Passada um pouco a dor, sai de onde estava descansando e desci pra nadar. Adivinhem? Dei nós nos pés e espatifei no chão. E novamente, sempre tem um filho da puta pra registrar esses momentos (Foto 2). Um pouco mais tarde, todas descendo e subindo pelo tobogã, na maior animação e eu no meio, sobe e desce, ninguém se machucou, EU desci pelo tobogã, e quando fui subir pelas escadas, escorreguei e fiz um rasgo na perna, saiu sangue pra caramba, quase estraguei o passeio, pois queriam me trazer pra cidade pra dar pontos no corte, resultado: adquiri uma cicatriz na perna que vai me acompanhar por muito e muito tempo... E outra vez, teve um filho da puta pra registrar esse momento (Foto 3). (Na foto estava com a perna na água pra cessar o sangue).

• Entre outros, já caí no meio de um parque de diversão, “quase” caí na fila da comunhão dentro da igreja, isso porque eu estava procurando onde estava sentada; pois havia esquecido onde estava sentada (ótima memória, hein?!), já derrubei uma barra de ferro na academia, com uma “peitada” sutil;
Isso sem contar as vezes que saio do banho de toalha, e começo andar pela casa; chão úmido, pessoa com “boa” coordenação motora = corpo para um lado, e toalha... Ahh! Longe de vista! Muitas e muitas outras histórias.

• O último desastre mais vergonhoso foi no aniversário de 15 anos de minha amiga – eu estava dançando, empolgada com o ritmo da música, quando dei por mim estava no chão no meio do salão, e pior, levei minha amiga para o chão junto comigo... Pra que passar vergonha sozinha se você tem amigos para dividi-la? Fingi que nada aconteceu, porque cair é normal, mas aprender a cair e levantar com classe, como se nada tivesse acontecido, é coisa de profissional no assunto.


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira,
no pior momento e de modo que cause
o maior dano possível.
(Lei de Murphy)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Politicamente Incorreto!

Às 22:15 horas do dia 17 de março de 2008, em uma segunda-feira, a Mosca chegava ao Brasil. Começava a versão brasileira do programa CQC (Custe o Que Custar), pela Rede Bandeirantes de Televisão em parceria com a Eyewors-Cuatro Cabezas, produtora do CQC original. O programa é exibido todas as segundas-feiras, a partir das 22:15 horas (e reprises aos sábados), com uma proposta diferente e inovadora de mostrar os fatos da semana sob o olhar atento do Sr. CQC, ninguém escapa, ninguém MESMO, desde pessoas comuns até o Presidente. A abertura do programa já começa com tudo, com a música Shoot to Thrill – AC/DC. Uma das marcas do programa é ter quadros definidos, representando a menor parte do programa, sendo que vários tipos de entrevistas em eventos tomam a maior parte do programa. Alguns quadros mudam de uma temporada para outra, e esses permaneceram: TOP * FIVE, CQ Teste, Controle de Qualidade, CQC no Congresso, Proteste Já! e Palavras Cruzadas.
O programa CQC é composto por sete homens vestidos de terno preto e sempre usando óculos escuros, sendo que três deles são apresentadores: Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque, e os outros cinco são repórteres: Danilo Gentili (no qual o assunto será escrito, porque é o mais tchutchuquinho na minha opinião), Rafael Cortez, Felipe Andreoli, Oscar Filho e por meio de eliminatórias a oitava integrante Monica Iozzi.
A principal marca da trupe é a irreverência, o humor inteligente, audacioso e muitas vezes ácido.

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Vou escrever um pouco sobre o meu humorista favorito do CQC que é Danilo Gentili - nasceu em Santo André, em 1979; ele é publicitário, humorista, escritor e cartunista - Aaah! Ele é lindo, engraçado, autêntico, cara de pau, inteligente, espontâneo, capeta em forma de guri e politicamente incorreto. Eu o admiro porque ele sempre está armado de perguntas afiadas, fazendo tanto a gente rir quanto pensar. Ele encara o público de cara limpa e o humor dele nunca caí em anedotas populares, aquelas piadinhas prontas que a maioria dos humoristas insistem em fazer. Danilo começou no quadro “repórter inexperiente” no “CQC”. Acompanhar o trabalho de Danilo, é garantia de cãibra na bochecha e dores na barriga de tanto rir. O humor dele é sóbrio e mesmo sendo puro teatro, ele faz parecer que seja natural, quase nos convencendo de que as piadas são feitas ali mesmo, naquele momento, é claro que os efeitos colocados nas edições também ajudam para as cenas ficarem completas.

Uma música que me faz lembrar o Danilo é:
“...Eu sou louco mais sou feliz,
muito mais louco é quem me diz,
eu sou dono, dono do meu nariz...”


Frases de Danilo...

“ Vôo é que nem menstruação de namorada, se atrasar com você... FUDEU...”
“...Volta e meia me perguntam se eu gosto de andar de avião, e eu não sei responder, porque sempre que eu to lá ele anda só um pouquinho e o resto ele vai voando..”
http://www.youtube.com/watch?v=bH1Fj8dWb9A

“ Quer curtir o frio? Sai pelado na geada correndo...”
http://www.youtube.com/watch?v=1EMveLYWfAE&feature=related

“...Fumar e chupar uma bala, é a mesma coisa que peidar e sentar no sabonete...”
http://www.youtube.com/watch?v=k67eGZH7NIk

“...Já ouviu falar em anti-séptico bucal? Então... Mistura creolina...”
http://www.youtube.com/watch?v=8TtGeG6GvXI&feature=related

E quando ele fala da mãe dele é muito divertido:

"...Minha mãe já caiu duas vezes no MESMO degrau, daqui uns dia terei que tirar a habilitação de pedestre dela...Vai ter que voltar a engatinhar...""
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...Minha mãe esses dias pediu pra eu ajudar ela a colocar uma capa preta no sofá, ela pensa que o sofá é o Batman.
Daí eu disse: Porra mãe, você não sabe encapar um sofá?
- Se eu soubesse encapar alguma coisa você não estaria aqui...

Tenho muuuito mais a escrever sobre ele, mas... Sim! Sim salabim! Já são quase 22:00 horas, e estou ligando a TV para asssistir o meu, o seu, o nosso resumo semanal de notícias. Começa AGORA para todo o Brasil: CUSTE O QUE CUSTAR! :D

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E tudo mudou...
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O rouge virou blush, o pó-de-arroz virou pó-compacto, o brilho virou gloss, o rímel virou máscara incolor, a Lycra virou stretch, anabela virou plataforma, o corpete virou porta-seios... Que virou sutiã... Que virou lib... Que virou silicone. A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento. A escova virou chapinha. "Problemas de moça" viraram TPM. Confete virou MM (...) Os halteres viraram bomba. A ergométrica virou spinning. A tanga virou fio dental. E o fio dental virou anti-séptico bucal. Ninguém mais vê.
Ping-Pong virou Babaloo. A tristeza, depressão. O espaguete virou Miojo pronto. A paquera virou pegação. A gafieira virou dança de salão (...) A fita de vídeo é DVD. O CD já é MP3. É um filho onde éramos seis e álbum de fotos agora é mostrado por email. O namoro agora é virtual. A cantada virou torpedo. E do "não" não se tem medo. O break virou street (...) Folhetins são novelas de TV. Fauna e flora a desaparecer. Lobato virou Paulo Coelho. Caetano virou um chato.(...) A AIDS virou gripe. A bala antes encontrada agora é perdida. A violência está coisa maldita. A maconha é calmante. O professor é agora o facilitador. As lições já não importam mais. A guerra superou a paz e a sociedade ficou incapaz... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.
Luis Fernando Veríssimo.
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É... A maioria das pessoas da sociedade mudaram muito pra notar essas simples diferenças.
Hoje está tudo tão rápido, tudo de imediato, tudo mais fácil, que as pessoas, até mesmo aquelas que você conhece bem, passam ao seu lado e nem dão “um bom dia”, porque estão apressadas, sempre apressadas. As crianças amadurecem mais cedo, os meses “voam” e os anos então!? Passam que nem vemos.

Há pouco tempo atrás eu estava sem os dentes da frente :/.
Enfim, estamos cada vez mais nos deixando dominar pela “modernidade” e isso pode causar problemas. Não que a tecnologia não ajuda, claro que sim, ela tem grande importância na vida de todos, mas não é a única “
coisa” que existe.
Olhe ao seu redor, quanta gente esperando por um sorriso seu, um abraço, uma palavra.
Sabe o por quê?! Porque não dá pra saber qual dia será o mais importante da sua vida.
São os dias normais, os que começam normalmente, que acabam se tornando os mais importantes.
Nunca se sabe qual é o dia mais importante da sua vida. Não até ele acontecer.
Você não reconhece o dia mais importante da sua vida até que esteja no meio dele...
Na verdade, o que temos que fazer é aproveitar os momentos e perceber as diferenças.
Isso sim é viver, porque TODO dia É o DIA mais importante de sua vida.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nasi em Astorga...

O rock está vivo e passa bem, obrigada.
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Nasi (Marcos Valadão Rodolfo), nascido em São Paulo, é um cantor brasileiro dos gêneros: Rock'n'roll, Pop, Blues, Pop Rock. Era vocalista da banda de rock Ira.
Era chamado de "Nazi" pelos amigos do colégio por seu estilo de vestir meio punk, mesmo sendo contra a qualquer movimento fascista ou nazista. Começou a escrever seu apelido com S, "Nasi" para não haver essa associação que sempre faziam com o nazismo.
Atualmente, Nasi faz shows de carrera solo por todo Brasil, marcando presença na minha cidade, no norte do Paraná, ontem dia 01 de novembro, no A.T.C, veio em Astorga através da produção da Fórmula 4 eventos e Rafael Almeida (rafinha). Na noite também teve a participação de 2 bandas de Astorga : Golpe Federal e Mr. Maboo.

Haroldo Júnior fez uma entrevista com o Nasi, e esta é uma das perguntas – O conteúdo na íntegra está na edição 44 do semanário Folha Regional e no blog do Haroldo Júnior.
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Qual o significado de tocar rock’n roll em uma cidade de 25.000 habitantes como Astorga, sendo que, por várias vezes, você tocou para esse público em apenas uma noite?
Para mim é muito estimulante. Nessas horas de certa forma é como se eu estivesse me mostrando pela primeira vez e ainda com muito mais responsabilidade. No sentindo de que eu tenho uma expectativa sobre as coisas que eu fiz com o Ira, com meu trabalho solo, sobre o meu futuro e até com a banda Relespública que eu tenho uma parceria muito forte. O Paraná é um Estado maravilhoso onde as cidades mais modestas de população têm uma qualidade de vida, cultura e informação invejável em termos de Brasil. Vou na tranqüilidade sabendo que as pessoas conhecem a minha música e a minha história.
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(Danilo, Nasi e eu.)

É raro termos shows de Rock and roll em nossa cidade, fiz questão de conhecer o novo trabalho desse ícone do rock nacional. Conheço quase todas as músicas, e a história desse cantor. Fui ao show com expectativas de ser um bom show, mas caramba! Elas foram mais que superadas, pois o show foi muito, muito melhor que eu imaginei. Além de tocar algumas músicas consagradas por ele e pelo Ira, Nasi mostrou se um grande interprete, com um repertório selecionado de rock nacional e alguns internacionais.
E ontem presenciei na hora em que ele estava cantando um momento de inquietude, celebração, entrega. Naquele momento a música ganhou uma outra dimensão, quando ela é aliada a performance do cantor ali em cima do palco, há um palmo de seu nariz, é algo absurdamente fantástico. Depois de horas gritando, pulando, dançando, cantando e me emocionando, o sentimento que eu tive foi de alma lavada.
Que o nosso Wolverine continue a trilha de um longo caminho musical.
Parabéns aos organizadores da Festa. E por favor, não demorem pra trazerem outros shows como esse... Afinal
O rock está vivo e passa bem, obrigada”.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

De geração, para geração.

No quinto mês de gestação os ouvidos dos bebês já estão desenvolvidos, a audição é o primeiro sentido que o feto desenvolve. Ouço falar que a música influência no desenvolvimento do feto, se é verdade, ou não, não sei responder. Mas no meu caso eu agradeço de coração por minha mãe ter escutado Roxette durante todo o meu desenvolvimento dentro de seu ventre. Minha mãe conta que toda vez que ela colocava Roxette pra ela ouvir, de imediato minha reação de agrado e alegria aos estímulos exteriores da boa música, eram “sentidos”, através de chutes, ou ”mexidas” diferentes das outras quando não estava ouvindo música. Posso estar enganada, mas acho que esse é um dos motivos de eu gostar tanto dessa dupla sueca. (eu, na imagem do dia 28 - 04 - 1995)

Roxette é uma dupla de música pop/rock da Suécia, formada por Marie Fredriksson (cantora, compositora, desenhista) e Per Gessle (cantor, compositor, guitarrista). A dupla ficou mundialmente conhecida no final dos anos 80 e início de 90. Ao longo de mais de vinte anos de carreira, Roxette vendeu mais de 55 milhões de álbuns e 20 milhões de singles no mundo todo. Com certeza, você já ouviu pelo menos uma dessas músicas, seja ela no rádio ou em trilhas sonoras de filmes, como:

"It Must Have Been Love" - Filme Uma Linda Mulher - 1990
"Almost Unreal" - Filme Super Mario Bros. - 1993
"Crash! Boom! Bang!" - Filme História Sem Fim - 1994
"It Will Take A Long Long Time" - Filme Noiva Em Fuga – 1999



Como vocês viram e escutaram nos vídeos (é claro, é só uma pequena amostra das muitas músicas deles), o som da banda Roxette tem repertório que pode ser ouvido em momentos “melancólicos”; em momentos à dois, embalando beijos apaixonados; em momentos de descontração. A banda sempre foi de qualidade, uma sonoridade absurda, com vozes marcantes tanto de Per quanto de Marie, mas a melhor mesmo é a da Marie.
O grupo passou pelo Brasil em 1992, em 1995, em junho de 1999, sendo que neste ano a dupla se apresentou apenas em programas de auditório.
Infelizmente em 2002, a banda parou de tocar; após um desmaio em um show, foi descoberto um tumor cerebral em Marie, que mais tarde foi removido com sucesso.Em várias entrevistas concedidas pelo empresário da banda em março de 2009, ele anunciou o retorno de Roxette aos palcos para uma turnê pela Europa, neste mês de outubro.

No show de outubro (2009) o problema de saúde que Marie apresenta, não foi divulgado, e não sabemos se é grave ou não (a única coisa que se sabe é que ela está sendo medicada com penicilina.), não a deixou se apresentar como muitos fãs esperavam. Mas agora é a hora que ela mais precisa dos fãs.
Em alguns vídeos nota se ela interagindo muito com o público e também percebe se que ela esqueceu as letras de algumas músicas, mas durante as turnês de Roxette ela também já havia esquecido as letras várias vezes. Não se trata mais de perfeição, de comparações com o passado, com o que foi ou o que se é; no fundo o que realmente ela quer é estar no palco e os fãs devem sempre apoiá la, mostrando o mesmo carinho, respeito e admiração de antes. Hoje não é a mesma Marie de alguns anos atrás, mas mesmo assim ela ainda tem brilho próprio, ela tem algo especial, diferente, e mesmo que ela esqueça a letra, continua brilhando, brilhando muito.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Não existe outra hora, o momento exato de ser feliz é o agora.

(suspended photo)

...Por isso guarde para sempre este meu segredo,
e o leve pra toda sua vida:
O calor da minha mão pode ser a coragem que lhe falta,
para atravessar as sombras que por ventura
aparecerem em seu caminho. Para esse medo se dissipar,
basta que você a segure bem forte, como fez
desde a primeira vez que nos vimos.

Caroline Lima.

domingo, 25 de outubro de 2009




Indispensável a quem gosta de boa música. Imprescindível a quem gosta de mulheres no rock.
Se fosse pra eu descrever a Sioux e seu som em apenas uma palavra seria: IRREVERENTE.
A marca registrada de Siouxsie Sioux são os vocais nebulosos e melódicos, com timbres que trás todo o movimento dark da década de 80. Ela abusava de indumentárias escuras e era um tanto depressiva. Ela tinha o seu próprio estilo para a música, com isso criou sua própria fórmula musical que combinava a fúria do punk com a depressão do gótico, embalando toda uma geração e até hoje continua fazendo a cabeça das pessoas que lembram com saudade os bons tempos dos anos 80.


O começo: Em 70, Susan Janet Ballion (Siouxsie Sioux) que era fã dos Sex Pistols pertenceu ao Bromley Contingent, um grupo de jovens fãs deles. Assim como Siouxsie... Billy Idol, Soo Catwoman, Jordan, (e o amigo que também foi fundador da banda Siouxsie & The Banshees), Steven Severin, faziam parte do grupo.
Uma das primeiras aparições públicas de Siouxsie foi com o Sex Pistols no programa de TV: Bill Grundy, em 12/76 como integrante do Bromley Contingent.
A primeira apresentação com a formação original, foi no Punk Festival, em 20 de setembro de 1976, no 100 Club, em Londres. A banda tocou somente covers como Twist And Shout (dos Beatles), Knockin' On Heaven's Door (de Bob Dylan).
Pouco tempo depois da entrevista na TV, Sioux então formou a banda: Siouxsie and the Banshees com seus amigos de Bromley Contigent, Steven Severin no baixo, Marco Pirroni na guitarra e, por um curto período, (o futuro baixista suicida do Sex Pistols) John Simon Ritchie (Sid Vicious), na bateria.
Após a saida de Sid, para entrar como baixista (mesmo sem saber tocar baixo) nos Sex Pistols, Siouxsie and the Banshees fizeram uma troca contante nos integrantes, permanecendo: Susan e Steven.


A procura de um nome para a banda: Na semana em que a banda tentava achar um nome, foi exibido na TV o filme Cry of the Banshee (um clássico de Vincent Price, inspirado na obra de Edgar Alan Poe), e acharam que The Banshees seria uma ótima idéia pra um nome. Depois pensaram em Susy and the Banshees, e por fim, Siouxsie & the Banshees. (Banshees) são entidades femininas da mitologia celtica cuja voz bela e tenebrosa anuncia a proximidade da morte.


Em 1996, após 20 anos juntos encerram as atividades, coincidindo com a volta dos Sex Pistols e no comunicado em que declaram o fim da banda Siouxsie afirma: “Como a 'indústria musical' prepara-se para reviver os primeiros anos do 'punk', quando confundiam os oportunistas com os protagonistas e assinavam contrato com qualquer coisa com um alfinete de fralda que pudesse cuspir, Siouxsie and The Banshees gostariam de dizer Obrigado e Adeus.”
Não sendo exatamente o fim, pois Siouxsie e Budgie continuam com seu projeto The Creatures (idealizado desde 81), tendo lançado uma série de trabalhos regulares nos últimos anos, porém, na minha opinião, nada que se compare aos melhores tempos dos Banshees.


.Melhores Vídeos (na minha opinião):

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Recital

Agosto 2009.

Música: Ramones - Pet Sematary

Guitarras: Lorena e eu

Baixo: Danilo Pallaro

Bateria: Thiago (o apressado :x)

Vocal: Diego

A noite foi ótima, a música nem tanto por causa do "pequeno" erro técnico (início da música = guitarra desplugada, aaah e sem distorção, não deu tempo de ligar, o baterista tinha hora pra ir embora). Não me importo, toquei com pessoas que amo, uma das minhas melhores amigas (Lorena) para um público... Vamos dizer, maior ;). Na platéia estavam minha mãe e outras amigas, claro aplausos eu teria com elas lá. Mesmo ficando apenas 3 minutos no palco, e mostrando o tipo de música que gostamos, já valeu muito a pena. Música, seja qual estilo for, transmite emoções e sentimentos de formas diferentes a quem a ouve. Sou uma admiradora da música, do rock, dos solos de guitarra; ouvir música me faz bem. Não sei para você, mas, para mim, ouvir música é existir.